Meu corpo pesa em estáticas de erros, acertos e cálculos binários, cuja resposta eu nunca vou encontrar.
Estou meio que tabela periódica em aula de química. Fórmula de carbono, certas vezes hidrogênio pronto para explodir em contato com o fogo.
Meu corpo pesa em todas palavras que utilizei errado. Assinalando num traço repleto, meio preto e branco em dia nublado.
Subscrevo-me: Sou signo absoluto das coisas como elas são!
Adiciono as probabilidades de transformar ferro em ouro, abro os livros em paginas quase despedaçadas e o pó voa sob o balcão.
Talvez ainda exista um sopro de vida vazia. Talvez eu ainda possa transformar ouro em latão, reverter a minha morte, reverter esse ciclo de que as coisas não precisam ser como elas são!
O que me resta somente é essa crença terna, de mim, dos erros, dessa tenra vastidão.
Subscrevo-me por fim: alquimia.
Restrinjo-me nesta variação.