terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O lamento de Flamel



Meu corpo pesa em estáticas de erros, acertos e cálculos binários, cuja resposta eu nunca vou encontrar.

Estou meio que tabela periódica em aula de química. Fórmula de carbono, certas vezes hidrogênio pronto para explodir em contato com o fogo.

Meu corpo pesa em todas palavras que utilizei errado. Assinalando num traço repleto, meio preto e branco em dia nublado.

Subscrevo-me: Sou signo absoluto das coisas como elas são!

Adiciono as probabilidades de transformar ferro em ouro, abro os livros em paginas quase despedaçadas e o pó voa sob o balcão.

Talvez ainda exista um sopro de vida vazia. Talvez eu ainda possa transformar ouro em latão, reverter a minha morte, reverter esse ciclo de que as coisas não precisam ser como elas são!

O que me resta somente é essa crença terna, de mim, dos erros, dessa tenra vastidão.

Subscrevo-me por fim: alquimia.
Restrinjo-me nesta variação.


Um comentário:

Luiza Callafange disse...

Depois quer me dizer o quaaanto mudou u.u. Tua essência sempre será a mesma, você aceitando ou não u.u