segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Naipe rasgado



Existe uma vontade que cresce e avassala todo e qualquer sentimento de queda.

Algo que a manhã exala. Cheiro de recomeço!
Um escasso feito de paisagens conhecidas pelo mundo... Morros grandes, monumentos de cimento e grandes vales! Mostram o recomeço!
E então toda decepção acaba. Todos o erros são grafitados com uma escrita simples de uma miragem infantil: Recomeço!

O castelo de cartas desmorona pela brisa calma e confortadora... Entre reis e valetes, a dama de copas é a única que cai virada. A dama de copas incide em evidência enquanto tudo resta em ruínas: Recomeço!
O anti séptico arde posto na ferida aberta... A água tira os cacos que ainda permanecem presos na carne. Curativos aderentes: Recomeço!
Carro morto na contra mão... Buzinas e xingamentos de longa data... Ponto morto, chave enguiçada e o carro anda: recomeço!

O corpo colide com a terra sem pulsação iminente... Todos os segredos se perdem, todos os motivos acabam: RECOMEÇO!
Toda gota de orvalho, toda questão inacabada... Todo fim de tarde que guarda um desejo incompreendido... Desatado, desconexo ou vendido!

Restaure o Recomeço!

Um comentário:

Luiza Callafange disse...

Restaure E Recomece. A gente recomeça quanto desconstrói, reorganiza e constrói de novo, de outro jeito...
Hum, leia seu texto de novo, para posteriores correções... :P